O projeto INOVSEA irá realizar uma jornada de inovação e transferência de conhecimento dedicada ao tema EXPORTAR na economia do mar, com foco em competitividade no mercado global.
A Jornada EXPORTAR na Economia Azul é um evento colaborativo que promove a transferência de conhecimento e o networking no âmbito da economia do mar, explorando os temas da inovação e da competitividade no mercado global.
A iniciativa contará com a partilha de visão e experiência de personalidades e organizações ligadas ao território e à estratégia empresarial. Inclui também espaços para networking e jantar de encerramento.
A Jornada EXPORTAR é aberta à comunidade e irá decorrer em modo híbrido (presencial e online). Apesar da possibilidade de visualização remota, recomenda-se a participação presencial devido ao efeito potenciador do networking. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória.
SOBRE O EVENTO
A jornada EXPORTAR realiza-se em Viana do Castelo, dia 9 de junho, nas instalações do Hotel Flôr de Sal. O evento tem início às 15h00 e final previsto para as 21h00, incluindo jantar de encerramento.
Serão realizadas apresentações breves por entidades relevantes para o desenvolvimento do território e por especialistas em competitividade e inovação.
SOBRE OS ORADORES
MANUEL CUNHA JÚNIOR
Manuel Cunha Júnior é Presidente da Direção da AEVC – Associação Empresarial de Viana do Castelo, entidade co-promotora do projeto INOVSEA.
NUNO LOPES
Nuno Lopes é Presidente da Direção da ACIFF – Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, entidade co-promotora do projeto INOVSEA.
ANTÓNIO CUNHA
António Cunha é Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE), tendo desenvolvido uma vasta carreira ligada à engenharia, ao ensino e à investigação. Na dimensão de inovação industrial promoveu e foi responsável por intensa atividade de cooperação com empresas nacionais e estrangeiras, tendo liderado vários projetos e instituições.
JOSÉ JUNQUEIRO
José Junqueiro é especialista em economia azul, floresta e químicos, na Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (aicep Portugal Global), entidade pública com vocação empresarial. Esta organização tem como missão promover a internacionalização das empresas portuguesas e apoiar a sua atividade exportadora; captar e acompanhar projetos de investimento, de origem nacional ou estrangeira; e promover a imagem de Portugal e das marcas portuguesas com iniciativas criadoras de valor para o País.
LUÍS PEDRO MARTINS
Luís Pedro Martins é Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. A sua equipa tem como missão assegurar a valorização e o desenvolvimento das potencialidades turísticas da respetiva área regional de turismo; a promoção interna e o mercado alargado dos destinos turísticos regionais; bem como a gestão integrada dos destinos no quadro do desenvolvimento turístico regional, de acordo com as orientações e diretrizes da política de turismo definida pelo Governo e os planos plurianuais da administração central e dos municípios que a integram.
ÁLVARO SARDINHA
Álvaro Sardinha é fundador do Centro de Competência ECONOMIAAZUL e consultor internacional, especializado em economia do mar sustentável. É também membro da projeto INOVSEA, tendo sido responsável pela elaboração do respetivo Plano de Ação. Irá apresentar ponto de situação das 16 medidas preconizadas neste documento estratégico, destacando a sua adoção e concretização de vários projetos em diferentes territórios, nacionais e internacionais.
JOSÉ MARIA COSTA
José Maria Costa desempenha atualmente as funções de Secretário de Estado do Mar, coadjuvando o Ministro da Economia e do Mar no exercício das suas funções, em conjunto com o Secretário de Estado da Economia e a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
De acordo com o regime de organização e funcionamento do XXIII Governo Constitucional, o Ministro da Economia e do Mar tem por missão formular, conduzir, executar e avaliar as políticas de desenvolvimento dirigidas ao crescimento da economia, da competitividade, do investimento e da inovação, à internacionalização das empresas, à promoção da indústria, do comércio, dos serviços e do turismo, à defesa dos consumidores e à coordenação transversal dos assuntos do mar, através da definição e acompanhamento da Estratégia Nacional para o Mar, da promoção do conhecimento científico, da inovação e do desenvolvimento tecnológico na área do mar, da definição e coordenação da execução das políticas de proteção, planeamento, ordenamento, gestão e exploração dos recursos do mar, da promoção de uma presença efetiva no mar, dos seus usos e de uma economia do mar sustentável, da náutica de recreio e da segurança marítima, e a gestão dos fundos nacionais e europeus relativos ao mar, bem como o desenvolvimento de grandes investimentos e projetos associados ao mar.
SOBRE O PROJETO INOVSEA
Promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) e pela Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), o projeto INOVSEA promove a inovação e a competitividade na economia do mar das regiões costeiras do Alto Minho e Baixo Mondego, visando a valorização sustentável do potencial económico dos recursos do mar de ambas as regiões.
A inovação, o conhecimento e as redes de cooperação são as peças centrais do projeto INOVSEA. Neste contexto, é potenciada a interligação das empresas a centros de conhecimento e de ciência, através da definição de um ecossistema de inovação que possa apoiar e agilizar o crescimento da economia do mar. O ecossistema de inovação é constituído por um segmento científico que inclui entidades de ensino, universidades e instituições de investigação; e por um segmento institucional que inclui associações, clusters, fundações, municípios e entidades públicas.
É ainda promovida a aproximação a entidades com recursos e competências específicas, nomeadamente incubadoras, centros tecnológicos, redes de empresas e de internacionalização, fontes de capital e habitats de captação de talento.
Focalização
O projeto INOVSEA foca-se em cinco fileiras da economia do mar das duas regiões, nomeadamente a (1) pesca, aquicultura, transformação e comercialização dos seus produtos; (2) construção, manutenção e reparação naval; (3) portos, transporte e logística; (4) recreio, desporto e turismo; e (5) novos usos e recursos do mar (energias renováveis marítimas e biotecnologia azul).
O projeto tem como objetivos estratégicos (1) dinamizar o respetivo tecido empresarial; (2) aumentar a geração de valor acrescentado e o emprego qualificado; (3) aumentar a capacidade de inovação; (4) promover o desenvolvimento de atividades emergentes; e (5) apoiar a internacionalização e captação de investimento.
ESTRATÉGIA E PLANO DE AÇÃO INOVSEA
O projeto INOVSEA preconiza, entre outras atividades, a definição de uma estratégia para as regiões costeiras, a qual inclui a elaboração de um plano de ação para a economia do mar, para apoiar o posicionamento estratégico de cada uma das fileiras e para antecipar oportunidades de negócio e de cooperação.
O plano de ação tem como pano de fundo a análise ao conjunto de iniciativas relevantes, que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito da economia do mar, estando alinhado com a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 e iniciativas internacionais, nomeadamente das Nações Unidas e da União Europeia.
O plano de ação foi publicado em julho de 2021. Foi posteriormente submetido a um processo de consulta pública, visando consensualizar as prioridades de desenvolvimento a concretizar pelos vários setores de atividade, num horizonte de curto a médio prazo.
Estrutura do plano de ação
O plano de ação INOVSEA inclui três partes:
Sistema operativo azul, uma base de conhecimento fundamental e transversal a todas as fileiras da economia do mar preconizadas, a qual constitui uma plataforma e linguagem que todos os atores deverão ter em conta, para que possam visionar a análise prospetiva e maximizar os objetivos de cada medida de ação apresentada;
Análise prospetiva transversal e análise prospetiva especializada, para cada uma cinco fileiras da economia do mar referidas, em termos da sua relevância e dinâmica recente, do seu posicionamento no contexto nacional e europeu, das prioridades de políticas que se lhes aplicam e dos seus desafios e perspetivas para o futuro;
Medidas de ação orientadoras e específicas, abrindo caminho para o desenho de projetos e programas de implementação. As medidas de ação são apresentadas em dois grandes grupos:
(1) medidas de ação transversais a todos os setores da economia do mar; e
(2) medidas de ação específicas por fileira.
Algumas medidas têm objetivos de criação de resultados a curto e médio prazo, exigindo menor investimento e tempo de preparação, focando-se em iniciativas geradoras de valor e de emprego. Outras medidas têm objetivos estruturais, fomentando a criação de resultados sustentáveis a médio e a longo prazo, focando-se no investimento em pessoas e talento, os verdadeiros motores das iniciativas de inovação, o suporte da vitalidade das empresas e da economia.