O futuro das profissões e carreiras na economia do mar/economia azul

A economia do mar/economia azul vai crescer por via dos novos usos e atividades emergentes – urbanista marinho, operador de drones, engenheiro de fabricação aditiva, ou operador remoto de navios autónomos – são profissões que já existem e que se tornarão comuns nos próximos anos.

Imagem: Projeto SKILLFUL

A economia do mar agrega vários setores de atividade, alguns tradicionais, outros emergentes. Estes últimos, onde se destacam a energia renovável marítima e a biotecnologia azul, alimentados pela evolução tecnológica da quarta revolução industrial, estão a criar novas profissões e carreiras que muitos não imaginam.

O oceano vai ser uma força económica este século, oferecendo vastas oportunidades de emprego, inovação e investimento. O século XXI é já conhecido como o Século Azul, dado o potencial de crescimento da economia do mar e as vantagens competitivas que pode oferecer.

São identificadas oportunidades nos sectores tradicionais já estabelecidos, incluindo a pesca, a aquicultura e as indústrias de processamento; o transporte marítimo de carga e de passageiros; as instalações portuárias e a logística; as infraestruturas e obras marítimas; a construção naval e reparação; o fabrico de estruturas marítimas; o turismo de cruzeiros, o turismo costeiro, a náutica de recreio, o desporto e a cultura; e o ensino, formação e investigação científica.

São também vastas as oportunidades nos sectores emergentes, incluindo as energias renováveis do oceano (eólica, ondas e marés); a biotecnologia marinha (biocombustíveis, recursos genéticos, farmacêuticos); a mineração em águas profundas; a defesa das áreas marítimas, a segurança de pessoas e de bens, a vigilância marítima, entre outras.

DIGITALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Por definição, digitalização consiste na utilização e interconexão de tecnologias e dados digitais, que pode dar origem a novas atividades ou alterar as atividades existentes, promovendo a transformação digital da economia e da sociedade. O ecossistema de tecnologia digital produz e relaciona uma grande quantidade de dados, que se tornaram uma importante fonte de valor económico e social – os dados são o novo petróleo. A digitalização está a mudar a maneira como as pessoas vivem, trabalham e viajam, impactando muitos setores de atividade, na economia em geral e na economia do mar em particular.

As tecnologias e dados digitais são transformacionais. Pessoas, empresas e governos vivem, interagem, produzem e trabalham de forma diferente da conhecida no passado e o ritmo destas mudanças está a acelerar rapidamente. Um ecossistema de tecnologias digitais interdependentes - inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), redes da próxima geração (5G), computação em nuvem, blockchain e computação quântica – sustentam a transformação digital e evoluirão para impulsionar futuras mudanças económicas e sociais, muitas vezes disruptivas.

INDÚSTRIA 4.0

A Quarta Revolução Industrial ou indústria 4.0, é caracterizada pelo rápido desenvolvimento de novas tecnologias que promovem a fusão dos mundos físico, digital e biológico, impactando todas as disciplinas, economias e indústrias. Esta combinação de tecnologias está a mudar de forma exponencial a forma como vivemos, trabalhamos e interagimos, desafiando mesmo as ideias que temos sobre o que significa ser humano.

De uma forma simples, a Quarta Revolução Industrial refere-se à forma como tecnologias como a inteligência artificial (AI), veículos autónomos e a Internet das Coisas (IoT) se estão a fundir na vida física das pessoas, levando a uma transformação social semelhante às revoluções industriais anteriores. Outras tecnologias estão associadas a esta revolução, incluindo a supercomputação móvel, os robots inteligentes, a impressão 3D, a edição genética, a neuro-tecnologia, a computação quântica; a realidade virtual e a realidade aumentada, a blockchain, os materiais inteligentes, os navios autónomos e os portos automáticos, a produção de alimentos em laboratório, entre outros.

DISRUPÇÃO

A evolução pode ser incremental, acrescentando e desenvolvendo estruturas existentes e ciência desenvolvida. A evolução pode também ser disruptiva, não necessariamente incremental, optando por criar um futuro ainda não conhecido ou repensando o que está feito, com forte apoio da digitalização de processos, construindo ao lado do existente de forma inovadora e impactante. Também a economia do mar está exposta a processos de inovação disruptivos. Constitui, aliás, um território com muitas oportunidades em termos de inovação, dado que alguns dos seus setores têm sido, tradicionalmente, conservadores.

Fabricação aditiva e impressão 3D

Normalmente, nos processos de fabrico convencionais, a produção parte de um bloco de material (por exemplo o aço) ao qual se aplicam processos de maquinação (subtração de material). Pode-se também partir de um determinado material (por exemplo chapas de aço) ao qual se aplicam processos de transformação mecânica (corte ou prensagem) para chegar ao componente final.

A fabricação aditiva (FA) ou impressão 3D (3D Print) é disruptiva, dado que permite produzir novas peças funcionais com geometrias complexas (inclusive ocas), adicionando sucessivas camadas de materiais. De forma simples, na fabricação convencional partimos de algo ao qual aplicamos processos de transformação; na fabricação aditiva partimos do nada para alcançar o todo. A tecnologia já existente permite a construção de pequenas embarcações completas e até habitações, podendo ser utilizados diferentes processos e vários materiais, que incluem o plástico, terra, aço e até materiais orgânicos .

Mas o potencial da fabricação aditiva vai muito mais longe, ameaçando a globalização da indústria e as cadeias logísticas como as conhecemos. De facto, no futuro não teremos a necessidade de transportar tantos produtos e equipamentos por mar, terra ou ar, dado que os mesmos serão produzidos localmente em estações de fabricação aditiva. À medida que a digitalização ganha terreno, com a construção de bibliotecas digitais de tudo o que precisamos, a fabricação é feita a pedido, sem sequer a necessidade de armazenamento.

Drones

Drone é um termo que se refere a um veículo aéreo não tripulado (Unmanned Aerial Vehicles UAV). Existem vários tipos de drones: de rotor único (pequenos helicópteros); de rotores múltiplos; e drones de asa fixa que se assemelham a aviões. A sua dimensão varia muito podendo ser grandes como aeronaves ou caber na palma da mão. Este tipo de equipamento foi inicialmente desenvolvido para a indústria da defesa, mas serve atualmente vários tipos de indústrias em áreas como a agricultura, gestão florestal, construção, minas, infraestruturas, distribuição e logística, vigilância, entre outras, realizando inspeções, mapeamento 3D, rastreio de produtos em armazéns, captação de imagens, etc. Estão também já a ser utilizados comercialmente em algumas regiões dos EUA, Austrália e Finlândia, para fazer entregas de produtos e medicamentos porta-a porta .

Os drones são também já utilizados no domínio da economia do mar, para realizar inspeções em geradores eólicos e plataformas offshore, em vigilância marítima e até mesmo para a entrega de produtos, medicamentos e documentos críticos a navios nas zonas de portos e ancoragem, evitando os custos e o tempo associados à entrega por embarcações. Os serviços prestados por drones aos navios incluem também a inspeções de tanques e monitorização de carga. Porém a sua utilização não se restringe aos navios, podendo ser aplicados em múltiplas atividades azuis, com potencial para revolucionar muitas atividades existentes e apoiar a aplicação de ideias inovadoras.

AQUICULTURA

Define-se aquicultura como a criação ou cultura de organismos aquáticos, recorrendo a técnicas concebidas para aumentar, para além das capacidades naturais do meio, a produção dos referidos organismos. Estes organismos podem ser animais, como os peixes e moluscos, ou plantas como as algas. A aquicultura assenta em três regimes de produção (extensiva, intensiva ou semi-intensiva), cuja classificação tem por base os níveis de controlo da produção e a necessidade de fornecimento de rações e suplementos alimentares:

  • O regime de produção extensivo faz uso exclusivo das condições naturais disponíveis. Neste regime, a espécie a cultivar é capturada no meio natural ou tem origem em unidades de reprodução. A produção efetua-se com recurso a alimentação exclusivamente natural;

  • No regime de produção semi-intensivo recorre-se à reprodução artificial para a obtenção de ovos e juvenis, e durante a fase de engorda efetuam-se amostragens e calibragens frequentes para otimizar o crescimento e aumentar o rendimento, recorrendo a alimento natural e a suplementos alimentares artificiais;

  • No regime de produção intensivo todos os parâmetros de produção encontram-se sob observação permanente. Para aumentar o rendimento recorre-se a calibragens e amostragens sucessivas, controlando-se a reprodução e o crescimento. Neste regime a espécie é alimentada recorrendo exclusivamente a alimento artificial.

Devido a limitações naturais dos ecossistemas, o volume de peixe proveniente de captura não deverá aumentar, de forma a garantir a sustentabilidade da pesca a longo prazo. No entanto, a população mundial continuará a crescer. Para manter o mesmo nível de consumo de peixe atual, a atividade de aquicultura terá de se desenvolver, assumindo prioridade nas estratégias e no investimento.

CONSTRUÇÃO NAVAL

A fileira da construção, manutenção e reparação naval inclui atividades económicas que podem ser enquadradas em três grupos: (1) construção de embarcações e estruturas flutuantes; (2) construção de embarcações de recreio e de desporto; e (3) reparação, manutenção e conversão de embarcações. Esta fileira inclui ainda um diversificado número de empresas que operam em áreas afins, nomeadamente arquitetura naval; engenharia; serviços de formação e consultoria; fornecedores de sistemas e equipamentos diversos; e prestadores de serviços.

Green Shipping

O transporte marítimo internacional é responsável pela emissão de quase 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa, transportando cerca de 90% do comércio global. Para se atingirem as metas globais de descarbonização estabelecidas para 2050, torna-se fundamental que, até 2030, entrem em operação navios comercialmente viáveis com zero emissões, aumentando estes o seu número de forma acentuada ao longo das décadas de 2030 e 2040. Este objetivo exigirá inovação tecnológica no desenvolvimento dos navios e da futura cadeia de abastecimento de combustíveis amigos do ambiente, nomeadamente o hidrogénio.

As primeiras soluções começam já a surgir, em particular na navegação em águas interiores e no transporte marítimo de curta distância (short sea shipping), onde se multiplica o recurso a propulsão elétrica por baterias ou energia solar. Entretanto a opinião pública e a ação de várias organizações, têm dado enorme visibilidade ao impacto da poluição gerada por navios, em particular por navios de cruzeiros, o que reforça ainda mais a necessidade de se encontrarem e implementarem soluções que promovam um transporte marítimo “verde”.

Os navios residência e os hotéis flutuantes

Com uma população cada vez mais envelhecida, com tempo disponível e, em muitos casos, com boa capacidade financeira, o futuro vai trazer cada vez mais formas para as pessoas aproveitarem o oceano. O conceito de navios residência, autênticos condomínios nos quais os passageiros são proprietários de frações, tornou-se realidade em 2002, com o lançamento do navio The World (Residences at Sea). Recentemente surgiram mais iniciativas para novos projetos de navios residência, nomeadamente o navio Narrative da empresa Storylines e o navio Njord, da empresa Ocean Residences. Entretanto, no Dubai é já realidade o investimento num hotel flutuante – o Sea Palace – que inclui um corpo central ligado a 6 “villas”. A construção das estruturas está a cargo de um estaleiro de construção, manutenção e reparação naval que se especializou na construção de instalações e habitações flutuantes.

PORTOS E TRANSPORTE MARÍTIMO

A fileira dos portos, transporte e logística agrega uma vasta cadeia de valor que inclui, pelo menos, dez áreas de atividade: companhias de navios; segurança marítima; saúde e alfândega; transportadores intermodais; estivadores; agentes alfandegários; infraestruturas e administração portuária; serviços aos navios; agentes de navegação; e transitários. Esta fileira está também ligada a uma vasta gama de serviços que incluem a investigação e desenvolvimento, ensino e formação, classificação e inspeção de obras marítimas, seguros marítimos, financiamento marítimo, corretagem marítima, direito marítimo, gestão de tripulações, associações, serviços governamentais, salvação marítima, mergulho e suprimentos para navios.

Descarbonização

O transporte marítimo internacional é responsável pela emissão de quase 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE). Além destas emissões, o transporte marítimo é também responsável pela emissão para a atmosfera de óxidos de enxofre (prejudiciais à saúde das pessoas e ao ambiente). A promoção do “green shipping” – um transporte amigo do ambiente é, assim, uma prioridade estratégica para que se atinjam os objetivos do Acordo de Paris e para que se reduza o nível de poluição que afeta todo o planeta, potenciando a transição para uma economia do mar sustentável – a economia azul.

Navegação autónoma

A Organização Marítima Internacional (IMO) refere-se aos navios autónomos como Maritime Autonomous Surface Ship (MASS), definindo-os como “navios que, em graus variáveis, podem operar independentemente da interação humana”. A evolução da navegação autónoma é classificada em quatro graus: (1) navios com processos automatizados e suporte à decisão: os marítimos estão a bordo para operar e controlar os sistemas e funções de bordo; (2) navios controlados remotamente com marítimos a bordo; (3) navios controlados remotamente sem marítimos a bordo; e (4) navios totalmente autónomos, tendo um sistema operativo com capacidade para tomar decisões.

Portos do futuro

Um porto inteligente, smart port ou “porto do futuro” é uma infraestrutura de transportes e logística, que desenvolve ativamente soluções para fazer frente aos atuais e futuros desafios que se apresentam aos portos marítimos, incluindo restrições espaciais, pressão sobre a produtividade, limitações fiscais, segurança, riscos de proteção, navegação autónoma, alterações climáticas, resiliência e sustentabilidade ambiental. A tecnologia “digital twin - a digital 3D copy of the port” – um porto gémeo em formato digital que contém uma grande quantidade de informações em tempo real – é uma das soluções mais inovadoras.

ENERGIA RENOVÁVEL MARÍTIMA

A energia renovável marinha ou marítima (Marine Renewable Energy MRE) inclui todas as fontes de energia renováveis que podem ser geradas no mar, incluindo:

  • A energia eólica offshore (ao largo), fixa ao fundo mar ou flutuante;

  • A energia do oceano (ocean energy), que inclui a energia das ondas (wave energy); a energia das marés (tidal energy); a energia de gradientes de salinidade (salinity gradient energy); e a energia térmica (ocean thermal energy conversion OTEC); e

  • A energia solar flutuante, a partir de painéis fotovoltaicos (floating solar photovoltaic FPV).

A cadeia de valor da energia renovável marítima inclui, pelo menos, sete setores: entidades de conhecimento; promotores de instalações energéticas; projeto e fabrico de equipamentos; equipamentos marítimos e serviços; instalação de equipamentos; operação e manutenção; e instalações portuárias.

A energia de fontes renováveis marinhas ou marítimas é uma das rotas mais promissoras para aumentar a futura produção de eletricidade, apoiando o alcance dos objetivos de descarbonização da União Europeia. De facto, a energia renovável marítima é crucial para que se atinjam as metas de redução das emissões de carbono, em pelo menos 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e se alcance a neutralidade carbónica até 2050.

BIOTECNOLOGIA AZUL

A biotecnologia marinha ou azul está relacionada com a utilização de recursos biológicos com origem em ambientes aquáticos (de água doce ou marinhos), como alvo ou fonte de aplicações biotecnológicas, agregando-lhes valor. É o campo da ciência que lida com a exploração dos mares e oceano, para o desenvolvimento de novos fármacos, produtos químicos, enzimas e outros produtos e processos. Inclui as formas tradicionais de biotecnologia marinha como a aquicultura, mas revela avanços notáveis e abrangentes nos campos da medicina, cosmética, nutricêutica, produção de alimentos e aplicações ambientais industriais. Novas aplicações estão em desenvolvimento, incluindo a biorremediação, a produção de biocombustíveis e a modificação genética de peixes. A biotecnologia marinha abrange também o desenvolvimento de equipamentos.

Potencial da biotecnologia marinha

A vida começou no mar. O oceano e os mares cobrem cerca de 72% da superfície do planeta e constituem mais de 95% da biosfera, uma vez que os organismos vivos são encontrados em toda a coluna de água. Foram o berço da humanidade e continuam a sustentar a vida do planeta, gerando oxigénio, absorvendo dióxido de carbono, reciclando nutrientes e regulando o clima e a temperatura globais .

O oceano e os mares do mundo constituem um espaço riquíssimo em biodiversidade, possuindo as formas de vida mais antigas e mais diversas, distribuídas por uma ampla gama de habitats desde o litoral até ao mar profundo. Assim, o ambiente marinho é um tesouro de diversidade biológica e química entre todos os tipos de ecossistemas. Possui uma grande variedade de organismos vivos, de bactérias a eucariotos, bem como compostos químicos únicos.

Os ambientes marinhos são incrivelmente variados e podem apresentar características físicas extremas, por exemplo, pressão, temperatura, salinidade, densidade e luz. Os organismos marinhos que vivem nessas condições sofrem adaptações fisiológicas, ativando genes e produzindo moléculas bioativas, com alto potencial como fonte de aplicações biotecnológicas, gerando novas fontes naturais que podem ser usadas em vários produtos e processos, de elevado valor acrescentado.

Biodescoberta ou bioprospeção

A biodescoberta ou bioprospeção marinha (biodiscovery) consiste na pesquisa direcionada e sistemática de componentes, compostos bioativos e genes em organismos marinhos. É realizada em todos os organismos do ambiente marinho, incluindo microrganismos (bactérias, fungos, vírus) e organismos maiores (plantas marinhas, crustáceos e peixes). Oferece oportunidades para utilizar material do mar de maneira sustentável.

Apesar dos esforços contínuos, muitas regiões marinhas permanecem muito pouco exploradas, em comparação com os ambientes terrestres, existindo muito trabalho a fazer em termos de pesquisa e de amostragem. Em termos de potencial de descoberta, os organismos marinhos apresentam vantagens comparativamente às plantas, animais ou microrganismos terrestres, devido à sua biodiversidade; ao conhecimento limitado do oceano; e à variedade de ambientes ecológicos extremos em que são encontrados.


PROJETO SKILLFUL - NOVAS PROFISSÕES AZUIS

O projeto SKILLFUL desenvolvido no âmbito da União Europeia, destaca os setores de atividade e profissões que se apresentam de seguida, e de acordo com a imagem publicada no início do artigo.

Porém a lista não é exaustiva, em particular no caso dos navios de cruzeiros. Não inclui também importantes setores como a bioeconomia e biotecnologia azul; navios de serviços; entre outros, dado que o projeto está focado no ecossistema dos transportes.

EMPRESAS DE LOGÍSTICA

Gestão; Especialista em TI; Engenheiro de fabricação aditiva (3D Print); Especialista em fluxos de tráfego; Operador de transporte multimodal; Operador de drones.

SERVIÇOS DIGITAIS

Gestão; Especialista em TI/Big Data/Inteligência artificial (IA); Analista de sistemas/processos; Especialista em sensores; Designer de visualização de informação; Especialista em proteção/segurança de dados; Engenheiro de hardware; Técnico polivalente.

COMPANHIAS DE NAVIOS

Gestão; Superintendente; Operador remoto de navios; Especialista em centros de operação de frotas; Especialista em TI; Engenheiro de métricas/controlo; Engenheiro de manutenção; Especialista em segurança/proteção; Técnico polivalente.

SEGUROS

Gestão; Economista; Especialista em direito para navios autónomos; Especialista em TI; Técnico polivalente.

SOCIEDADES CLASSIFICADORAS

Gestão; Inspetor; Especialista em TI; Analista de informações; Engenheiro de métricas/controlo; Técnico polivalente.

GOVERNAÇÃO (por exemplo, ordenamento do espaço marítimo, meio ambiente, cibersegurança, transporte marítimo, hidrografia, aduaneiro, vigilância costeira, centros de coordenação de busca e salvamento marítimo, entre outros)

Administrativo; Especialista em fluxo de tráfego; Oficial de comunicação; Engenheiro hidroviário; Operador remoto de navios; Especialista em TI; Analista de informação; Especialista em sensores; Analista de transmissão de vídeo; Especialista em segurança/proteção; Inspetor; Operador de drones.

ENERGIA MARINHA

Gestão; Engenheiro eletrotécnico; Especialista em TI; Especialista em sensores; Montador de estruturas; Operador remoto de instalações de produção; Analista de transmissão de vídeo; Operador de drones; Especialista em segurança/proteção; Diretor de manutenção; Técnico de robótica.

MINERAÇÃO DO FUNDO DO MAR

Profissões da indústria de petróleo e gás; Operador de controlo remoto.

PLATAFORMAS DE PETRÓLEO E GÁS

Profissões da indústria de energia marinha; Engenheiro de tecnologia de perfuração profunda/mineração/condutas/instalações de produção; Químico; Geólogo; Geofísico; Especialista em sensores; Operador de controlo remoto; Diretor de manutenção; Técnico de robótica; Camareiro (steward); Cozinheiro; Catering/Assistente de hotel; Paramédico.

AQUICULTURA

Gestão; Biólogo; Químico; Veterinário; Diretor de manutenção; Técnico de robótica.

ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Gestão; Especialista em urbanização marinha (Marine Urbanization Specialist, por exemplo em estruturas artificiais costeiras e offshore); Engenheiro de infraestruturas de abastecimento e tratamento de resíduos/tratamento de água; Especialista em TI; Especialista em sensores; Operador de drones; Diretor de manutenção; Técnico de instalações de produção.

ESTALEIROS NAVAIS

Gestão; Economista; Engenheiro de construção naval; Projetista; Planeamento de produção; Engenheiro de fabricação aditiva (3D Print); Operador de controlo remoto; Diretor de manutenção; Técnico de robótica; Técnico polivalente; Inspetor de qualidade.

PORTOS E TERMINAIS PORTUÁRIOS

Gestão; Piloto do porto; Controlador de carga marítima; Coordenador de carga; Planeamento de cargas e descargas; Especialista em TI; Analista de transmissão de vídeo; Operador de transporte multimodal; Operador de drones; Diretor de manutenção; Técnico de robótica; Técnico polivalente.

PILOTAGEM DE NAVIOS

Oficial piloto; Operador de controlo remoto; Especialista em TI.

REBOCADORES

Operador de controlo remoto; Especialista em TI; Especialista em centros de operações de rebocadores.

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

Gestão; Economista; Especialista em TI/Big Data; Operador de combustíveis alternativos; Operador de carregamento de energia elétrica (e-charging); Especialista em segurança/proteção.

TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGA

Piloto; Engenheiro chefe de máquinas; Engenheiro eletrotécnico; Eletricista; Maquinistas; Marinheiros.

NAVIOS DE CRUZEIROS

Profissões técnicas como nos navios de transporte de carga, mais: Comandante; Imediato; Oficial de segurança/proteção; Oficial do ambiente; Diretor de hotel; Serviço a clientes; Médico; Enfermeiro; Gestor de restaurante; Camareiro (steward); Cozinheiro; Barman; Padeiro/pasteleiro; Assistente de restaurante/hotel; Serviços com crianças/eventos/excursões/entretenimento; Técnico de desporto; Artista; Operador de máquinas; Segurança (security); e muitas, muitas outras.

OUTRAS PROFISSÕES

Médico em telemedicina; Paramédico; Cientista de proteção ambiental; Especialista em previsão (Predicting Specialist); Assessor jurídico; Formador em novas competências; Mergulhador; Meteorologista; Tripulações de emergência.

LIGAÇÕES

Projeto SKILLFUL

Texto: Álvaro Sardinha | EconomiaAzul